segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

ENTRE SOCOS E PONTAPÉS

Crítico e tenso tem sido a escolha do novo presidente da mesa da Câmara de Vereadores da cidade de Codó, a 300 km de Maranhão. Tudo começou quando vereadores daquela casa, em embate pela sucessão presidencial, trocaram insultos, socos e pontapés, tendo o caso ido parar até em delegacia de polícia, levando ao mundo imagens negativas sobre a câmara municipal de Codó.
Os parlamentares começaram a discussão em sessão plenária, no momento em que discutiam a eleição da Câmara de Vereadores. A polêmica em torno da eleição se estende desde novembro e continua incerto até então, aguardando posicionamento do Supremo Tribunal da Justiça Federal.

A população codoense já demonstrou muito repúdio ao comportamento dos vereadores durante as últimas sessões da Câmara Municipal de Codó. Ameaças, brigas, palavrões, falta de decoro parlamentar foram alguns dos agravos que os nobres vereadores codoenses realizaram.
Entende-se que a moralidade constitui princípio constitucional de validade de todo ato da Administração Pública (art. 37, CF/88). Não se trata de moral comum ou brabeza, não; mas sim de uma moral jurídica, entendida como um conjunto de regras de boas condutas para com o meio público, tal qual honestidade, transparência, boa fé, responsabilidade no que faz na Câmara Municipal.
Deve o vereador distinguir o que é correto e o que não é correto e agir tão somente pelo povo e em nome deste. Contudo, vêem-se, muitas vezes, nossos representantes do poder legislativo do Brasil agindo por interesses pessoais e/ou partidários.
Fatos como esse, da câmara municipal de Codó, nos levam a reflexão de que precisamos escolher criteriosamente os nossos representantes. Aqueles que se dizem parlamentares e que se acham nossos representantes cometem verdadeiras atrocidades, vergonha mesmo, e nós eleitores, tão esperançosos, acreditamos que um dia tudo vai melhorar. Acredite se quiser!

Kléo Cerqueira – 4º semestre de jornalismo

DE UTILIDADE PÚBLICA À GUARDA DE DROGAS

Em 1972 foram implantados, quase que simultaneamente em São Paulo e no Rio de Janeiro, nas suas datas de aniversários, os primeiros orelhões nas vias públicas, cuja finalidade era atender a população, tornando-se, assim, um serviço de utilidade pública. Hoje, até pela modernidade dos celulares, eles estão se tornando quase absoletos. Mas em praças públicas, shoppings e em algumas instituições ainda se encontram orelhões, uns até caracterizados, de acordo ao ambiente e/ou a região. Entretanto, em uma região de São Paulo, eles estão se transformando em cofres para guarda de cocaína, maconha e crack, sendo utilizados pelos traficantes como ponto de apoio as transações.
Essa semana, um jovem menor de idade, calmamente se dirigiu ao orelhão abriu a caixa, tirou um pacote, tornou a fechá-la e, em seguida, andou uns 20 metros e passou a encomenda para dois compradores. Todo esse movimento foi flagrado pela câmara de um investigador da policia de São Paulo. O orelhão passou a ter outro significado para esses jovens, que estão em um bairro de classe média alta, na Zona Sul de São Paulo. Até pouco tempo, o consumo do crack era visto com facilidade apenas no centro da cidade, hoje se espalha por toda metrópole.
Aqui fica uma grande interrogação. Esses aparelhos têm fechaduras, mas a chave que deveria estar em poder dos responsáveis pela manutenção dos equipamentos, foi parar nas mãos dos traficantes. Como explicar isso?

Kléo Cerqueira – 4º semestre de jornalismo

QUEM EU SOU?


Estou sempre me questionando! Quem sou eu? Por que vir? Por que estou aqui? O que faço? Por que faço? Por que a minha disponibilidade para com as pessoas? Quem são as outras pessoas? Quem sou eu?
Nascida sobre o signo de Áries. Dominadora? Autoritária? Não!!! Apenas dinâmica, criativa, detalhista, verdadeira, explosiva. Incomodo alguns. Conquisto outros. Da impaciência à tolerância; Onde não tem água eu cavo um poço; Se não houver luz! Acendo um candeeiro ou, na falta, improviso um.
Quando todos querem falar, eu simplesmente me calo e, no meu silêncio, eu ouço o outro e me faço ouvir. Quando gosto, gosto de verdade. Represento no palco, mas na vida real não sei fingir. Os que me conhecem me qualificam como observadora e ao mesmo tempo interativa. Espiritualista convicta, mas, não tenho fanatismo por nada. Na verdade, eu venho me buscando o tempo todo e, eis que me encontrei.
Tenho me saído bem naquilo que me proponho administrar. No curso de jornalismo, busco conhecimento e incentivo ao meu crescimento pessoal, uma qualificação a mais no meu círculo de vida. Estar por detrás dos bastidores me fascina. Poderia ter, mas simplesmente sou.
(Kléo Cerqueira)